quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Criação de bovinos de leite no semi-árido

Para iniciar a produzir leite, o produtor deve, antes de mais nada, ter em mente as raças que ele vai trabalhar, pois a fator raça é decisivo na quantidade produzida, raças como a Holandesa, Jersey e Parda Suíça, são raças que não adaptam-se   muito bem ao clima do semiárido. A solução seria utilizar raças como zebu e Gir, no entanto são raças que apesar de se adotarem melhor não produzem muito leite. Para resolver esse problema sugere-se a criação de vacas mestiças de gado europeu como a Parda Suíça misturada ao gado Zebu, fazendo assim uma geração que seja resistente e que tenha bons resultados de produtividade.
Atenção, quanto mais sangue da raça europeia tiver a vaca, mais leite produzirá, porem exigirá maiores cuidados, mais pastagem e mais ração.

 Zebu

Parda Suíça
                                Imagens do Google


Para um melhor rendimento é indispensável uma boa alimentação, para isso aconselha-se alimentar o gado com capim-buffel, capim urocloa, a grama aridus, palma forrageira e milho. Par reforça a alimentação do gado deve-se fazer também um banco de proteína, que é um área plantada com determinadas especies que forneçam proteínas para esses ruminantes.

                                          Palma forrageira; Imagem do Google

Para controla a produção tornando-a sempre uniforme sem que aja descontrolamento o cio, o produtor deve ter total controle desses períodos, para isso deve-se saber que a primeira cria desses animais acontece quando estão com 30 meses, tendo um intervalo entre um cio e outro de 21 dias quando não ha cobertura. normalmente cada cio dura entre 18 e 24 horas. 
No parto do bezerro o mesmo não deve ser separado da mãe nas primeira 48 horas, pois é essencial para o bezerro mama o colostro, que é o primeiro leite materno rico em proteínas para o bezerro.
Depois dessas fases deve-se esperar 60 dias apos o parto para uma nova cobertura.
Para não ocorrer acasalamento com as propiás filhas, o que enfraqueceria a linhagem dos animais, recomenda-se trocar o touro reprodutor a cada dois anos.



Referencia bibliográfica
Embrapa

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